sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Integridade «física» de Angola em perigo Novo Jornal

ISRAEL lançou o alerta: a imigração ilegal em Angola e o comércio descontrolado estão a tornar as fronteiras nacionais extremamente vulneráveis a ameaça externas. O sinal vermelho foi transmitido á segunda comissão da Assembleia Nacional ligada à Defesa e segurança, durante uma visita de alguns membros a Israel.

A segunda comissão da Assembleia Nacional ligada à Defesa e a Segurança está preocupada com a vulnerabilidade das fronteiras marítimas e com comércio descontrolado nas mãos dos estrangeiros ilegítimos em Angola.

Deputados desta comissão que estiveram em Israel para troca de experiência foram advertidos pelas autoridades daquele pais de que Angola deve analisar profundamente a entrada em massa de cidadãos no país, especialmente do mundo Árabe e do oeste Africano.

O aviso dado pelas autoridades de Telavive foi no sentido de alertar para o que ser uma estratégia deliberada em cidadãos desse país entram como homem de negócios mas acabam por desencadear acções perturbadoras no seio das populações e destabilizar a economia do país.

Para o feito, aconselham os serviços de Migração e estrangeiras (SME) e outros organismos ligados a segurança do estado para começarem urgentemente a examinar o tipo de actividades que estes comerciantes exercem em Angola.

Os deputados que estiverem em Israel foram ainda alertados para que Israel diz ser pouco investimento no que no que tange á segurança marítima, dado que segundo dados apresentados aos parlamentares angolanos, dos milhares de milhas sob tutela nacional, Angola não controla nem um terço. Esta situação faz com que muitas trocas comercias sejam efectuadas no alto mar dentro do espaço marítimo angolano, mas não são conhecidas pelas autoridades do pais por falta de navios de fiscalização e outros meios indispensáveis disse ao novo jornal um parlamentar que assistiu a um seminário que ocorreu em Luanda a porta fechada onde se discutiram seriamente as recomendações israelitas.

Actividades Dúbias

Os deputados receiam agora que muitas actividades dúbias se tenham infiltrado em diversos ramos de actuação económica de Angola, sob protecção de personalidades influentes da sociedade. Um deputado da Segunda Comissão que não quis identificar-se, declarou que “os altos índices de pobreza e o desemprego que assola o país estão a estimular a entrada em massa de emigrantes endinheirados em Angola “Um senegalês, uma maliano, um libanês, chegou hoje, depois de amanhã já tem uma cantina e um mês depois é cidadão angolano”, lamentou o deputado.

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